Voltando a pedalar – Flona sem rumo certo
No dia 31/07/2012, planejamos fazer uma trilha chamada Bob King, mas nesse dia o GPS não quis colaborar de jeito nenhum. Há quatro saídas e em todas elas ele dizia: “fora de curso”. Fomos sem ele, na cara e na coragem, fazer um caminho sem nome, que foi acontecendo… No fim deu super certo.
Era um dia de muito vento, típico dessa época do ano. Nem dá para começar o pedal cedo demais. Ora sofríamos com o vento contra que vinha junto com a poeira e obrigava a gente pedalar forte, porém de olhos fechados… Ora éramos ajudados com um bom empurrãozinho, morro acima ou abaixo.
A altimetria foi levíssima! Somente 89 m de ganho de elevação.
Em uma subidona longa o Eduardo ficou implicando comigo, dizendo que eu tava devagar demais… É ele tinha razão. Só que esse foi o jeito que achei de conseguir terminar a subida sem ter que empurrar a bike. Resolvi seguir conselhos que tinha lido em alguma revista ou lista de discussão.
Na subida então, estou mantendo a respiração sob controle, enchendo bem os pulmões para manter a oxigenação do sangue. Para fazer isso é preciso ir num passo mais lento e conforme a minha capacidade respiratória, porque se quiser subir rápido para chegar logo, vou ter que parar, deitar no chão, esperar os batimentos cardíacos pararem de bater na minha cabeça e então empurrar a bike até o final da subida… Subindo bem devagar deu certo. Foi a primeira subida longa que consegui terminar!!! No total do dia, foram 89 m de ganho de elevação, muito suados!
Valeu, mesmo levando bronca do Eduardo. Eu entendo que ele fica cansado de me acompanhar nessa lerdeza, mas não adianta querer fazer milagre. O condicionamento vai vir com o tempo. É preciso ter paciência, manter uma alimentação balanceada e nos horários corretos, dormir bem e não deixar de treinar.
No próximo post, Canelada novamente… Gostei muito daquela trilha! E como nos perdemos da outra vez, queríamos tentar de novo.
Fala, Erika!
Acho que o caminho é esse mesmo… vencer uma etapa por vez. A primeira, e mais difícil, na minha opinião, é fazer o subidão sem descer da bike. Parece brincadeira, mas uma técnica repassada pelo Mestre Adair é ir contando as pedras na subida. Com isso, além de controlar a respiração, você não olha para cima e nem se assusta ou desanima com o subidão….
Parabéns!
Essa técnica do Mestre Adair me parece muito boa!! Kkkk… Vou testar!
Obrigada, Rodrigo!