18 de maio de 2011

Crise

Por Erika Horst

Li esse artigo no Pão Diário e gostei demais! Às vezes perdemos de vista o foco da nossa fé. Foi uma reflexão excelente para mim.

 
Leitura Bíblica: Hebreus 6.13-20
 

A mais conhecida crise econômica da historia moderna ocorreu de 1929 a 1933, quando esforços e economias de vidas inteiras sumiram como bolhas de sabão. As pessoas entraram em pânico ao se ver repentinamente na miséria e alguns até se suicidaram.

Quanto ou o que cada um precisaria perder para não ter mais nenhuma esperança? Pensar nisso me fez revisitar meus valores e repensar quais seriam meus tesouros mais queridos. Na verdade, nossos tesouros podem variar muito: bens materiais, saúde, pessoas amadas, beleza, juventude e o que mais? O maior tesouro de cada um é aquilo sem o qual não vale mais a pena viver.

O ser humano sempre vai para onde seu coração já foi antes e, conforme Mateus 6.21, “onde estiver o seu tesouro, aí também está o seu coração”. Ora, se toda minha confiança estiver em determinado bem, quando ele se for levará junto minha mente (chamada na Bíblia de “coração”), e lá irei eu atrás dele, janela abaixo. Então, o que “segura a barra” quando tudo desaba?

Navios dependem da âncora, que ali está principalmente para a hora da tempestade, quando fixa a embarcação e impede que ela seja destruída. Aqueles que optaram pelo suicídio depois da crise de 1929 fizeram isso porque perderam a esperança que era a âncora da sua alma. No texto de hoje o escritor fala dessa âncora, uma habitação para o coração que, firmada além do horizonte visível das circunstâncias, faz toda a diferença. Que esperança é essa? Veja o contexto: as promessas de Deus.

Ser cristão não é “seguir uma religião” e tentar obedecer a um punhado de regras de “não pode”, tentando agradar a divindade para ver se consegue um lugarzinho melhor no céu, ou quem sabe uma “mãozinha” divina nos afazeres daqui. Seguir Jesus Cristo é exatamente aprender a viver neste mundo usufruindo as circunstâncias sem delas depender – porque o coração está mais além, firmado nas promessas de Jesus. (MHJ – Pão Diário, Edição 14 – de 12/05/2011)