24 de agosto de 2013

Roma – Do aeroporto ao hotel

Por Erika Horst

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Chegamos ao Galeão algumas horas antes do embarque. Entramos numa fila gorda para despachar a bagagem… Agoniada que sou sempre procuro maneiras de facilitar as coisas, é óbvio. Avistei o balcão de passageiros com prioridade e me lembrei de que, nesse caso, ele envolve também passageiros da classe executiva. Prontamente saímos da fila gorda para iniciar outra no balcão de prioridade. Não havia ninguém lá naquela hora. Primeira vantagem de ser passageiro “prioridade” Foi rápido! Então o rapaz que recebeu nossa bagagem nos orientou a procurar a sala vip da Ibéria para aguardar o embarque. Oba! A sala vip é a melhor noticia para um viajante.

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Aguarda-se o embarque num ambiente com ar condicionado, poltronas confortáveis, acesso à Internet, tomadas para carregar seus eletrônicos, TV, auto-serviço de bebidas de todos os tipos, petiscos, sanduíches, docinhos, cafés, frutas, sopinhas, refeiçoes completas, banheiro privativo, limpo e cheiroso. Na hora do embarque, somos prioridade outra vez! E o voo também é uma maravilha! Deu para dormir bem e chegamos ao destino inteirinhos! Ou seja, só tem vantagens. Adoramos a experiência! Pena que não vai dar para virar rotina…

Chegamos em Roma num domingo à tarde. O aeroporto Fiumicino fica a uns 30 km do centro. Teríamos que pegar um táxi no aeroporto ou um ônibus que vai do aeroporto até a Estação Termini e, de lá, pegar um táxi para o hotel…

http://dicasderoma.com.br/c/terravision-transfer-roma-aeroporto-bus-284.html

Embora o preço seja bem melhor, pegar o ônibus e depois um táxi seria muita complicação para quem viajou quase 24 horas e está carregando malas. Portanto aceitei previamente a proposta do iRooms, o Bed & Breakfast onde ficamos hospedados e pagamos 50 euros pelo transporte, porque a diferença de preço para o táxi comum não seria tão grande assim. Para quem está com pouca bagagem ou vai se hospedar próximo à Estação Termini, o ônibus é a melhor opção.

O motorista contratado pelo B&B estava nos aguardando no desembarque munido daquela popular placa com meu nome. Achei uma delícia!! Não houve nenhum estresse. Nem o endereço do hotel nós tivemos que informar… Uma tranquilidade! O carro era um Mercedes muito confortável, com um potente ar condicionado, importantíssimo naquele calor do verão romano.

Deu tudo certo e valeu o preço!

O B&B – iRooms 

A Zaiga nos esperava no iRooms com um agradável sorriso de boas vindas! Ela nasceu na República da Letônia, um país na região do Báltico da Europa do Norte. Já está em Roma há muito tempo e se considera uma italiana, mas falou conosco em Inglês todo o tempo com um sotaque muito interessante. Ela foi maravilhosa! Deu-nos dicas de restaurantes e passeios; ajudou-nos na comunicação com italianos; fez nossa reserva para a Galeria Borghese; foi sempre uma presença agradável e muito alegre.

O iRooms está muito bem localizado. Perto de tudo! É possível fazer tudo à pé. Fica na Via Vittoria 32, uma rua perpendicular à Via del Corso e à Via del Babuino. É bem pertinho da Piazza di Spagna, Piazza del Popolo, Fontana di Trevi, Panteão, etc.

Ficamos no quarto chamado iZen. O quarto não é enorme, mas tem espaço suficiente para não nos sentirmos apertados, uma cama muito confortável, um chuveiro fantástico e uma banheira gigante, com hidromassagem potente, onde podíamos relaxar e recuperar as forças depois de andar tanto pela cidade. O sistema de iluminação com cores variadas é interessante. A gente pode escolher o tom do ambiente. O quarto era arrumado e limpo todos os dias. Toda vez que a gente chegava ao quarto, eu sentia um perfume tão bom! O Eduardo diz que era dos nossos perfumes, mas eu acho que a arrumadeira borrifava um cheirinho bom lá. O ponto negativo era a janela que dava para a rua ficar em frente à banheira/chuveiro. Assim a gente só podia abrir a veneziana. A verdade, porém, é que passávamos o dia todo fora. Então a luz natural não chegou a fazer falta.

O café da manhã era servido no La Buvette, café que fica em frente à porta do hotel, um lugar muito charmoso e agradável.

Podíamos escolher três itens entre comida e bebida. Havia vários tipos de sanduíche com salames, presuntos, queijos, etc, que eles grelhavam na hora. E bolos, vários tipos de croissant recheados… Tudo muito gostoso! A gente sempre pedia um dos sanduíches e alguma coisa doce. E para beber, o cappuccino. A princípio pode-se estranhar, porque estamos acostumados ao café da manhã americano ou no estilo buffet onde há uma enorme variedade de itens à disposição e a gente se serve à vontade. No entanto, os três itens eram mais que suficientes. Nunca sentimos necessidade de acrescentar nada mais.

Deixamos as malas lá e saímos em busca na nossa primeira pizza!

Alea jacta est!

(A sorte está lançada!)

Gaius Julius Caesar