Velotour – Vale Europeu
No dia 08 de janeiro deste ano, o Eduardo me encaminhou um link sobre a viagem de cicloturismo de carnaval, organizada pelo Velotour. O percurso acontece no Vale Europeu em Santa Catarina.
Nossa!! Fiquei encantada!! Seria uma experiência muito diferente! Bebi todas aquelas informações, começamos o planejamento: sondagem de hoteis, leitura de textos a respeito do tema, planejamento do início do treinamento que eu tinha que ter começado ontem…
E descobri que minha bicicleta não serviria para esta empreitada. A recomendação no site é clara: para o percurso do Velotour de carnaval a bike deve ser uma MTB com no mínimo 24-27 marchas. Ué?! As 8 marchas da minha bike pareciam tantas! E ela nem é uma MTB??? Ops… É uma bike de passeio urbano, aro 24, super pesada e com míseras 8 marchas. Tá, é só uma recomendação. E aí sempre tem gente para soltar aquelas frases do tipo: “quem quer faz, quem não quer arranja uma desculpa”… Blá, blá, blá… Teria que trocar a bike! Urgentemente! O tempo já estava curto!
Mas continuei fuçando o site para ver todos os detalhes. Encontrei o roteiro detalhado dia a dia com altimetria, dificuldade física e técnica. Humm… Caí na real… Não ia rolar. Em menos de 1 mês não seria possível adquirir condicionamento para o roteiro, nem que eu treinasse dia e noite. Teria que ficar para o próximo carnaval.
Sobre o Velotour:
http://www.clubedecicloturismo.com.br/eventos/velotour1202/index.htm
Erika, muito legal ler isso, minha história com o cicloturismo foi exatamente assim.
Em fevereiro de 2012, eu nem pedalava e Ary descobriu o Vale Europeu, minha bicicleta e meu condicionamento (ou a falta dele) eram incompatíveis com as elevações que encontrei no site, ele acabou fazendo sozinho. Voltou encantado e disse você precisa treinar para fazermos juntos. Ganhei uma bike nova, comecei a pedalar com mais regularidade e setembro de 2012 estávamos lá, no Vale Europeu. Foi muito difícil para mim, por mais que eu tenha me preparado, pedalar 7 dias consecutivos não foi tão simples assim e para ajudar eu cai em Pomerode na saída para o segundo dia, machuquei seriamente minha costela, mas não desiti, fui com dor e completei. Quando cheguei no Tapyoka no último dia, realmente não acreditava que tinha conseguido.
Em fev deste ano resolvemos repetir a dose, e foi muito bom, consegui realizar os trajetos sem sofrimento e terminar sem dor alguma.
Fizemos outras cicloviagens desde então. Feitos que por vezes duvido que consegui mesmo.
Abraços.
Nossa, Pri! Não imaginava que nossa história fosse tão parecida, exceto, claro, pelo fato de eu ainda não conseguir terminar sem sofrimento… 🙂
Muito legal!
Vamos novamente ao Velotour de Carnaval 2015. Esperamos poder revê-los.
Beijo,
Erika