No ano passado, eu e Eduardo fizemos o Circuito Vale Europeu Catarinense sozinhos. Foi uma delícia de viagem. Mas desde 2012 planejávamos fazer esse circuito com o pessoal do Clube de Cicloturismo que organiza, todo Carnaval, desde 2008, um evento chamado Velotour.
Em 2012 foi impossível, em 2013 não deu certo… Agora, em 2014, repetimos o circuito e realizamos o sonho chamado Velotour!
Começamos a viagem na sexta-feira, 28/02/14. Dessa vez, fomos de Brasília a Navegantes (em Itajaí) pela Gol, que não permite levar as bicicletas montadas. Atendendo às exigências da companhia, levamos as bikes encaixotadas. Felizmente elas chegaram direitinho, sem avarias.
Há uma empresa de ônibus contratada pelas companhias aéreas que faz o transporte de passageiros do aeroporto de Navegantes até o centro de Blumenau. Dependendo da companhia aérea, o transporte é gratuito. Pela Gol pagamos R$ 45,00 por pessoa.
Mas valeu muito a pena, porque o ônibus fica na porta do aeroporto aguardando os voos. E, na volta, o avião não sai antes da chegada do ônibus. Portanto, se houver algum atraso, não se corre o risco de perder o voo.
Muita gente já sai pedalando de Blumenau para Timbó. No nosso caso, combinamos um transfer com o Rui Wong, proprietário da Fazenda Sacramento – Rodeio-SC, onde ficamos hospedados.
No caminho passamos pelo Lava Bike do Alexandre Barreto, que está de cara nova, cheio de novidades (Timbó Bike Center). Ele desencaixotou, montou e revisou nossas bikes com uma competência de tirar o chapéu. A Imelda ficou redondinha, leve!
Na noite de sexta-feira, fizemos reserva no Magnani Bistrô para o jantar com o Rui e a Angela. Conhecemos o Magnani no ano passado e não podíamos deixar de repetir a dose. Ficamos apreensivos quando nosso voo atrasou duas horas para sair de Brasília.
Corríamos o risco de perder esse jantar… Ufa! Chegamos a tempo. O Leandro, proprietário e chef do bistrô, arrasou!
Vou contar os detalhes do jantar em outro post!
No sábado passamos o dia curtindo a Fazenda Sacramento, desde o café da manhã artesanal com geleias, pães, ovos, tudo produzido na fazenda.
Para o almoço, o Rui preparou uma carne com legumes à chinesa e a Ângela caprichou na salada.
Foi quando conhecemos o Diogo e Carla, que estavam hospedados na Casa Centenária e foram nossos companheiros de pedal durante os 7 dias.
Tomamos um bom banho na piscina natural que construíram recentemente. Energizante!
À noite fomos para a festa de abertura do Velotour no Thapyoka Restaurante. Que delícia reencontrar os amigos da Itália e imediatamente começar a fazer novas amizades.
O jantar de abertura foi num salão de festas do Thapyoka. O pessoal do Clube de Cicloturismo — Walter, Rodrigo, Fábio e Edmar — já estava a postos, fazendo as fichas, entregando os passaportes, explicando tudo. E desde então até o último momento, no último dia, foram impecáveis na coordenação, apoio e simpatia!
Organização, estímulo, amizade, companheirismo, diversão, muitas fotos especiais. É o nosso segundo evento com o clube (o primeiro foi o 1º Encontro Internacional de Cicloturismo Brasil Itália) e nossa admiração só aumentou.
Funciona assim: a cada dia, há 3 postos de controle em locais previamente determinados onde o Clube registra a passagem do cicloturista, marca a hora e carimba o passaporte. O primeiro é na cidade onde começa o percurso, o segundo no meio e o último no destino final.
Como eram quatro membros do Clube, três ficavam responsáveis por abrir e fechar os PCs, para onde eles seguiam de bike; o quarto ficava responsável pelo carro de apoio, que faria o resgate dos participantes que porventura tivessem problemas. Eles iam se revezando a cada dia. Assim eles mantinham um controle do grupo e cuidavam para que todos chegassem em segurança.
Nos próximos posts vou contar como foi cada dia de pedal.
Veja aqui as fotos desses dois dias antes do Velotour:
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”
1 Coríntios 2.9
"O que viveu mais não é aquele que viveu até uma idade avançada, mas aquele que mais sentiu na vida." Jean Jacques Rousseau