16 de março de 2013

Estrada Real – Caxambu e São Lourenço, Circuito das Águas de Minas

Por Erika Horst

30/09/2010

Caxambu

Chegamos em Caxambu  já à noite e fomos procurar um hotel. Descobrimos hotéis suntuosos com arquitetura e decoração antigas, clássicas! Foi difícil, porque os hotéis que encontramos já eram bem velhos e o cheiro de mofo inevitável no meio de tantos tapetes e carpetes e muuuiita umidade. Acabamos escolhendo o Hotel Glória, um dos mais tradicionais da cidade. Foi muito interessante nos hospedar num hotel tão tradicional que mantém seus belíssimos salões, outrora palco de belas histórias, lindos e bem cuidados!

 No dia seguinte, acordamos cedo e fomos conhecer o Parque das Águas, onde há 12 fontes de águas minerais gasosas e medicinais, cada uma com propriedades físico-químicas diferentes. É o maior complexo hidromineral do mundo.

 

Logo cedo os moradores da cidade vão ao parque com garrafas pet, garrafões, galões, buscar água para o consumo diário. Cada um escolhe a fonte de acordo com suas necessidades físicas. É claro que há lojinhas e ambulantes vendendo cantis para os visitantes desavisados. Em algumas fontes,  as preferidas da população, as filas eram enormes!

 

 Elas ficam espalhadas pelo parque que é belíssimo! A fonte D. Pedro foi a que consideramos mais bonita!

 

 

Experimentamos a água de todas as fontes e a maioria tem um gosto estranho. Há um teleférico no parque que estava fechado, não me lembro o motivo. Demos a volta no parque todo que estava cheio de gente fazendo caminhadas, corridas, brincando, namorando. Um lugar muitíssimo agradável! E, lá pelas 10h, levantamos acampamento rumo a São Lourenço, que fica a uns 30 km de Caxambu.

São Lourenço

Demos uma passadinha em São Lourenço para conhecer o seu Parque das Águas.  Chegamos lá pela hora do almoço e escolhemos um restaurante perto do parque. Andar naquele parque enorme depois de almoçar e num sol escaldante… pegamos a bicicleta, claro!

Diz-se que as águas minerais de São Lourenço têm propriedades medicinais excelentes para os rins.

 

 

Pedalamos o parque inteiro. Ele é limpo, organizado, maravilhoso! Seguimos viagem para Paraty.

A viagem foi interessante. A divisa entre Minas Gerais e São Paulo é sui generis. Uma estrada linda! Só que quanto mais subíamos, mais o frio aumentava… estava ficando esquisito. Não era um frio comum de clima serrano. Foi escurecendo de repente, aumentando o vento… Tivemos que parar e vestir os casacos. Ao chegarmos na região de Passa Quatro – MG (altitude: 938 m) só tivemos tempo de estacionar numa lanchonete, descer da moto e entrar. Aí desabou uma tremenda chuva!  Se estivéssemos na estrada, não sei o que seria de nós. Deus permitiu que chegássemos ali para estar protegidos naquele momento! Demorou um pouco e, quando a chuva parou, o frio continuava intenso! Vestimos tudo o que tínhamos para nos aquecer e seguimos em frente, encarando uma descida e tanto numa estrada bastante sinuosa, onde tivemos que diminuir bem a velocidade. De repente, nossa! O céu se abriu e o sol voltou com tudo! Ao chegar lá “embaixo”, em Cruzeiro – SP (altitude: 517 m), ui que calor! Paramos no primeiro posto de gasolina para tirarmos a roupa em excesso! Dali a Guaratinguetá foi um pulinho e, como já estava anoitecendo, dormimos por lá. Isso por causa da passadinha por São Lourenço. Mas que valeu a pena, sem dúvida!

Elevo os meus olhos para os montes: de onde me vem o socorro?
O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda…
O Senhor é quem te guarda; Ele é a tua sombra, à tua direita.
De dia não te molestará o sol  nem de noita a lua.
O Senhor te guardará de todo o mal, guardará a tua alma.

Salmos 121:1-8